Na foto, de Edson Pelence, negociação nos estandes da feira |
As vendas estiveram em alta no segundo dia da Feira da Moda de Gramado – que segue
até amanhã (22/1), no Serra Park Segundo
o setor de confecções, o bom desempenho logo na abertura do evento, responsável
pelas primeiras vendas no ano, é um indicativo de que a produtividade pode
crescer, apesar dos prognósticos de estagnação da economia. “Os expositores têm
na nossa feira um importante suporte para esse planejamento, garantindo as
vendas do começo do ano para manter a produção, enquanto se estruturam para
novos desafios”, declarou Claudio Goerl,
diretor da Cia das Feiras, promotora do evento.
Em forte crescimento - entre 10 e 15% ao ano - o Grupo Mar Quente,
detentor das marcas expositoras Gangster, Dixie e Mosaico, já teve vários
modelos esgotados no primeiro dia de negociações. São mais de 1.800 modelos,
com de 3 a 5 mil peças por referência. “Estamos tendo um bom movimento e
concretizando as vendas esperadas para a feira. Esperamos seguir crescendo
dentro da nossa realidade, trabalhando o cenário de cada cliente”, explica o
gerente comercial da marca Dixie, Edson Ramos.
Empresa que se caracteriza por importar os seus produtos, a
Mooncity vê o cliente cauteloso, mas ainda assim comprando. De acordo com o
coordenador comercial, Matheus dos Santos, mesmo diante da anunciada retração
de mercado, o ano começou muito bem para a empresa e o desempenho na feira é um
destes indicadores. “O nosso estande está sempre cheio, pois temos bons preços,
condições de parcelamento e produtos para pronta entrega”, ressalta.
As novidades tem sido um atrativo da Malharia Paniz na feira.
Segundo a proprietária da empresa, Adelaide Paniz, mesmo com compras menores,
os lojistas seguem reforçando os seus estoques e buscando ter em suas vitrines
os principais lançamentos. “Estamos gostando muito do movimento na feira.
Gramado privilegia muito a comodidade do cliente, e isso atrai os lojistas”,
destaca a empresária.
As indústrias também estão apostando no mercado do Nordeste e do
Norte do país para crescer acima da média em 2015. Além das fortes vendas
registradas na Feira da Moda de Gramado, as empresas projetam expansão para o
Norte do Brasil, buscando um mercado consumidor que cresce acima da média
nacional. Uma das expositoras que investe na região é a Torp, fabricante de
moda íntima de Juiz de Fora (MG), que historicamente centraliza suas vendas no
Sul e Sudeste.
A empresa está estruturando uma rede de representantes para se expandir
para a metade Norte do país. As linhas de alta tecnologia e conforto, com tops,
calcinhas e cuecas sem costura, estão alavancando o crescimento da empresa, que
projeta ambiciosos 30% de crescimento em 2015, depois de já ter crescido 20% em
2014 e 25% em 2013. "Percebemos que, no atual cenário, de orçamentos
familiares apertados, o consumidor quer encontrar um produto diferenciado,
porém com um preço competitivo. Nossas linhas podem custar até 50% menos do que
as poucas opções hoje existentes", diz Carlos Lorenzon, Gerente de Vendas
da marca. A empresa produz 900 mil peças/mês.
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