sábado, 7 de março de 2015

Toyota promove avant première do Mirai no Salão de Genebra, na Suíça

Mirai é o primeiro veículo movido a hidrogênio a ser produzido em escala comercial


 

A Toyota preparou para a 85ª edição do Salão Internacional do Automóvel de Genebra, na Suíça, um palco para apresentar sua mais recente tecnologia em prol da mobilidade urbana, prestes a estrear no mercado europeu.

O evento, que começou no dia 5 e vai até o  dia  15 de março, marca a avant première do Mirai, o primeiro carro movido a hidrogênio, na Europa. O modelo é produzido em escala comercial no Japão desde dezembro de 2014, na planta da Toyota em Motomachi.

As vendas do Mirai no velho continente estão agendadas para o fim do verão, em meados de setembro.

Até o fim do próximo ano, a comercialização se restringirá a três destinos na Europa: Reino Unido, Dinamarca e Alemanha, com um volume anual de 50 carros em 2015 e 100 carros para 2016. Outros países passarão a receber unidades do modelo movido a hidrogênio a partir de 2017.

O Mirai sinaliza o início de uma nova era de veículos para a mobilidade global. Utilizando hidrogênio - uma importante fonte de energia para o futuro - como combustível para gerar eletricidade, o automóvel alcança superior desempenho em termos ambientais e conveniência, além de conceder uma ótima condução a baixíssimos níveis de ruído interno.



O Mirai possui um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com capacidade máxima de 70 Mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de comando e a célula combustível a hidrogênio - uma estação localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro desta estação onde ocorre a reação química para colocar o Mirai em movimento.

O veículo capta o oxigênio da atmosfera através de sua entrada de ar frontal e o leva até esta estação, para onde o hidrogênio contido nos dois tanques também é direcionado. Dentro dela, a célula combustível divide o hidrogênio em duas moléculas, gerando uma carga elétrica. Ao mesmo tempo, o oxigênio se une às células de hidrogênio, formando água. A energia elétrica é direcionada ao conversor, que alimenta o motor do Mirai, e a água é expelida pela válvula de escape. O motor também é alimentado diretamente pela bateria, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel.

O Mirai possui autonomia para rodar 650 km sem necessidade de reabastecimento.

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