O Museu de Arte Sacra de São
Paulo – MAS-SP exibe, a partir do dia 8 de agosto, a exposição Ad Maiorem Dei Gloriam: 200 anos de restauração da
Companhia de Jesus, com curadoria do Professor Dr .Dalton Sala e museografia de Maria
Alice Milliet e Sílvia Bressiane. A mostra conta com diversas obras
significativas – entre esculturas, talhas e pinturas - e alguns textos que
traçam uma linha do tempo com a história dos jesuítas, especialmente no Brasil.
A exposição reúne obras do
acervo do MAS-SP que se relacionam com a evangelização praticada pelos
jesuítas, contando a trajetória da Companhia desde sua fundação até os dias de
hoje, com especial atenção à produção cultural e artística associada a sua ação
catequizadora. Obras como as esculturas representando Santo Inácio de Loiola,
São José e São Francisco Xavier, bem como uma tela de 1897
retratando Padre Anchieta, pintada por Benedito Calixto de Jesus em
1897, são alguns dos destaques.
Fundada em 1534 e
reconhecida pelo Papa Paulo III em 1540, a Companhia de Jesus, também conhecida
como a ordem dos jesuítas, foi liderada por Inácio de Loyola e teve
atuação marcante na expansão ultramarina de Portugal e Espanha, disseminando o
Evangelho aos pagãos e nas novas terras descobertas. Não obstante as dimensões
dessa obra, injunções políticas pressionaram o papa Clemente XIV a suprimir a
Companhia por meio da bula Dominus ac Redemptor, em 21 de julho de 1773.
41 anos depois, em 7 de agosto de 1814, outra bula papal restaurava a
Companhia de Jesus: “os padres retomaram seu trabalho de catequese e de
educação, culminando com a eleição de um padre jesuíta para ocupar o trono de
São Pedro, em 2013, com o nome de Francisco I.”, comenta Dalton Sala.
Dalton Sala é Bacharel em Artes Plásticas
pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), mestre em História da Arte e
doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo (USP), é crítico de arte, curador de exposições, fotógrafo
documentarista, realizador de documentários em vídeo digital e professor de
História da Arte Colonial Brasileira. Foi coordenador do Arquivo de Arte da
Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, diretor do Arquivo de Arte da Fundação
Bienal de São Paulo, e colabora, no Brasil, com diversos museus, fundações e
instituições de arte e cultura. Presta consultoria junto a coleções
particulares e também dirige uma empresa destinada a realizar documentários em
vídeo digital sobre arte e história da arte.
De - 8 de agosto a 14 de setembro de 2014
Museu de Arte Sacra de São Paulo – www.museuartesacra.org.br na Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo-Tel.: (11) 3326-5393 - visitas monitoradas
Horário De terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18h
Ingresso R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados
Técnica esculturas, talhas e pinturas
Dimensões Variadas
0 comentários:
Postar um comentário