quinta-feira, 24 de julho de 2014

200 anos de restauração da Companhia de Jesus


O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP exibe, a partir do dia 8 de agosto, a exposição  Ad Maiorem Dei Gloriam: 200 anos de restauração da Companhia de Jesus, com curadoria do Professor Dr .Dalton Sala e museografia de Maria Alice Milliet e Sílvia Bressiane. A mostra conta com diversas obras significativas – entre esculturas, talhas e pinturas - e alguns textos que traçam uma linha do tempo com a história dos jesuítas, especialmente no Brasil.

 

A exposição reúne obras do acervo do MAS-SP que se relacionam com a evangelização praticada pelos jesuítas, contando a trajetória da Companhia desde sua fundação até os dias de hoje, com especial atenção à produção cultural e artística associada a sua ação catequizadora. Obras como as esculturas representando Santo Inácio de Loiola, São José e São Francisco Xavier, bem como uma tela de 1897 retratando Padre Anchieta, pintada por Benedito Calixto de Jesus em 1897, são alguns dos destaques.   

 

Fundada em 1534 e reconhecida pelo Papa Paulo III em 1540, a Companhia de Jesus, também conhecida como a ordem dos jesuítas, foi liderada por Inácio de Loyola e teve atuação marcante na expansão ultramarina de Portugal e Espanha, disseminando o Evangelho aos pagãos e nas novas terras descobertas. Não obstante as dimensões dessa obra, injunções políticas pressionaram o papa Clemente XIV a suprimir a Companhia por meio da bula Dominus ac Redemptor, em 21 de julho de 1773. 41 anos depois, em 7 de agosto de 1814,  outra bula papal restaurava a Companhia de Jesus: “os padres retomaram seu trabalho de catequese e de educação, culminando com a eleição de um padre jesuíta para ocupar o trono de São Pedro, em 2013, com o nome de Francisco I.”, comenta Dalton Sala.

 
 
 O expert Dalton Sala
 

Dalton Sala é Bacharel em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), mestre em História da Arte e doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), é crítico de arte, curador de exposições, fotógrafo documentarista, realizador de documentários em vídeo digital e professor de História da Arte Colonial Brasileira. Foi coordenador do Arquivo de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, diretor do Arquivo de Arte da Fundação Bienal de São Paulo, e colabora, no Brasil, com diversos museus, fundações e instituições de arte e cultura. Presta consultoria junto a coleções particulares e também dirige uma empresa destinada a realizar documentários em vídeo digital sobre arte e história da arte.

 
.Imperdível!

De  - 8 de agosto a 14 de setembro de 2014

Museu de Arte Sacra de São Paulo  www.museuartesacra.org.br na Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo-Tel.: (11) 3326-5393 - visitas monitoradas

Horário        De terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábado e domingo das 10h às 18h

Ingresso       R$ 6,00 (estudantes pagam meia entrada); grátis aos sábados

Técnica         esculturas, talhas e pinturas

Dimensões      Variadas

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