A trajetória irregular do mercado de diamantes nos últimos anos
mostrou sinais de moderação em 2013, com um crescimento entre 2% e 4%, aponta o
estudo “Diamonds:
Timeless Gems in a Changing World”,
produzido pela Bain & Company, consultoria global de negócios. Olhando para a próxima década, o panorama deve permanecer
forte, e a indústria pode intensificar seu foco em impulsionar a demanda e
manter uma imagem positiva para o mercado. Até 2019, o fornecimento de
diamantes poderá atingir
163 milhões de quilates, o que está abaixo da produção pré-crise de 177 milhões
registrados em 2005.
De acordo com o levantamento da Bain, os EUA
confirmaram sua posição de liderança em 2013, alimentado por um crescimento de
aproximadamente 2%. Enquanto isso, a Índia e a China continuaram a dominar os
setores de corte e polimento e fabricação de joias, respectivamente. A Bain
prevê que a partir de 2019, o mercado mundial de diamantes apresentará um
crescimento entre 5% e 6%, devido à diminuição do fornecimento e o aumento da
demanda - que deve crescer a uma taxa anual entre 4% e 5% durante a próxima
década.
O relatório da consultoria também identifica os
três principais desafios que são importantes na definição da visão de longo
prazo para o desenvolvimento da indústria: sustentar o apelo emocional e,
portanto, a procura por diamantes; garantir o acesso de longo prazo -
especialmente para os players de joias; e definir o papel que os diamantes
sintéticos devem desempenhar na indústria.
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